terça-feira, 29 de março de 2011

Butão

O Butão é um pequeno país dos Himalaias, no Sul da Ásia, entre a China e a Índia. Além dos cenários naturais estonteantes, a arquitetura leva muitos viajantes ao país. Todas as edificações, sejam grandes monastérios, habitações particulares e até mesmo postos de gasolina, precisam adequar-se ao design tradicional. A nação é também o bastião do Budismo Vajrayana, e os ensinamentos dessa tradição influencia todos os aspectos da vida no reinado. O Butão está cultural e geograficamente dividido em três regiões, que se subdividem em 20 distritos ou dzongkhag (no singular e plural): Butão Central - onde ficam Jakar, os Vales Sacrados do Bumthang e o Parque Nacional Jigme Singye Wangchuk Butão Oriental - com a cidade de Mongar e a famosa área de fabricação de tecidos no distrito de Lhuentse Butão Ocidental - com a capital Thimphu, Phuentsholing e o vale sacrado de Paro Cidades Thimphu - a capital do país Jakar - cidade administrativa ao norte e por onde o Budismo entrou no Butão Mongar - uma das maiores cidades do país Paro - onde se localiza o aeroporto internacional e o famoso Monastério de Taktsang Punakha - a antiga capital do país Phuentsholing - uma cidade na fronteira da Índia e ponto de entrada dos viajantes que vêm de ônibus de Kolkata Samdrup Jongkhar - cidade administrativa no sudeste, junto à fronteira da Índia Trashigang - uma cidade administrativa pitoresca a leste. Trongsa - pequena cidade administrativa famosa por seu dzong Wangdue Phodrang - pequena cidade localizada entre Punakha e Trongsa Parques nacionais •Parque Nacional Jigme Dorji •Parque Nacional Jigme Singye Wangchuk •Parque Nacional Royal Manas •Parque Nacional Trumshingla Santuários da vida selvagem e reservas naturais •Santuário da vida selvagem Bomdeling •Santuário da vida selvagem Khaling •Santuário da vida selvagem Phibsoo •Santuário da vida selvagem Sakteng •Reserva Natural Toorsa Chegar Cidadãos de todas as nacionalidades, exceto os indianos, precisam pegar visto no mínimo com 30 dias de antecedência. O custo é de US$ 20 por 14 dias de visita, podendo ser prorrogado uma vez. No entanto, o visto não é dado até que se paguem as reservas de visitação com agências de turismo, que custam em torno de US$ 200 por dia, incluindo estadia, refeição, guia e transporte. As visitas são gerenciadas por empresas particulares, mas a tarifa é estabelecida pelo governo e não é negociável. Elas ficam um pouco mais baratas na baixa estação e para grupos. Uma vez paga a visitação, os vistos são dados nos únicos dois pontos de entrada do país: na imigração no aeroporto de Paro ou na estação de ônibus da cidade de Phuentsholing. Um terceiro ponto, entre Samdrup Jongkhar e Assam, na Índia, só é usado para sair do país. Não é necessário ir a um consulado, que aliás são poucos no mundo: Índia: Royal Bhutanese Embassy - Chandragupta Marg, Chanakyapuri, New Delhi 110 021. Tel: 609217/ 609218, Fax: 6876710 Estados Unidos: Consulate General of Bhutan - 2 UN Plaza, 27th Floor, New York NY 10017. Tel: (212) 826-1919, Fax: (212) 826-2998. Canadá: Honorary Consul of Bhutan - 150 Isabella Street, Ottawa, Ontario K1S 1V7. Tel: (613) 232-1222 Fax: (613) 569-4667 Hong Kong: Honorary Consul of Bhutan - Unit B, 1/F, Kowloon Centre, 29-43 Ashley Road, Tsim Sha Tsui, Kowloon. Tel: 2376-2112. Tailândia: The Royal Bhutanese Embassy in Bangkok - Jewelry Trade Center Building, Rm. 1907, 19th Floor, 919/1 Silom Road, Bangkok 10500. Tel: 2671722, 630119 - Fax: 6301193. De avião O único aeroporto internacional do país é em Paro, no sudoeste, e é servido pela empresa butanesa Druk Air, a qual possui 4 aeronaves (incluindo dois airbuses), as quais fazem as rotas de Bangkok, Kolkata, Nova Déli, Dhaka, Gaya, Katmandu e Yangon. A empresa não vende bilhetes sem o número do visto de turismo. De autocarro/ônibus De Kolkata, na Índia: O Governo Real Butanês mantém um serviço para Phuentsholing. Esses ônibus partem da Esplanada de Kolkata às 19h de 3ª, 5ª e sábado, e da agência de correio do Butão, em Phuentsholing às 15h de 2ª, 4ª e 6ª, e leva 18h para chegar no destino. Apesar dos ônibus serem confortáveis, a estrada é péssima; então, não espere dormir no trajeto. Há serviços freqüentes entre Siliguri e Phuentsholing. De comboio/trem A estação de trem mais próxima fica em Siliguri, na Índia. O Butão não tem acesso por trem. Fonte: wikitravel.org VIAJANDO NO BUTÃO Dinheiro A moeda local é o Ngultrum e equivale à rúpia indiana, ou seja, US$ 1 = NU$ 45. Visto que cartões de crédito são pouco usados e aceitos o melhor é trazer cash ou cheques de viagem. Estes podem ser trocados em todos os hotéis. Higiene Assim como em outros países da Ásia é importante tomar cuidado com a alimentação. Evite saladas cruas, descasque as frutas e somente tome água mineral. Com esses cuidados você estará evitando as doenças mais comuns. Converse com seu médico sobre vacinação contra Hepatite A e Febre Tifóide. Bebidas alcóolicas A bebida alcóolica mais comumente encontrada no Butão é a cerveja indiana. Também destilados locais de qualidade duvidosa podem ser encontrados. Comida Todos os tours oferecidos no Butão incluem toda a alimentação, de modo que suas refeições serão feitas nos hotéis onde você vai dormir. De um modo geral a comida é uma mistura de pratos internacionais, indianos e chineses. A comida local é extremamente apimentada e cuidado deve ser tomado com carne de qualquer espécie se você comer fora do seu hotel, em restaurantes locais. Barganhando Neste aspecto o Butão difere de seus vizinhos. Barganha não faz parte da tradição butanesa e os preços cobrados não admitem muita margem de desconto. Gorjeta Não é muito comum ou esperada em restaurantes ou hotéis. Esmolas Não é um problema no Butão e dificilmente você irá se deparar com isso. Segurança O Butão é extremamente seguro e você não correrá nenhum risco durante a sua viagem. Etiqueta Deve-se mostrar bastante respeito aos templos e figuras de Buda. É considerado desrespeitoso apontar a planta dos pés para outras pessoas ou sentar-se com a planta dos pés para frente. O ideal, principalmente em templos, é sentar-se em lótus ou semi lótus. A cabeça é a parte mais nobre do corpo e não deve ser tocada. Retire seu sapato na entrada dos monastérios e das casas. Se você estiver em dúvida siga o que os outros estão fazendo. Fonte: www.latitudes.com.br Butão - 20 Ngultrum (P-16) Essa cédula butanesa foi lançada em 1986. No anverso, aparece Jigme Dorji Wangchuck (1928-1972), rei do Butão de 1952 até sua morte. Ele foi o terceiro rei do país e iniciou o processo de democratização e de abertura do Butão para o mundo. Wangchuck aboliu o feudalismo e a servidão e introduziu os primeiros veículos com roda no país. Durante seu reinado, ele abriu quilômetros de estradas e construiu hospitais e escolas. Ademais, o rei estabeleceu um sistema judiciário e uma assembleia legislativa, conhecida como Tshogdu. No plano internacional, Wangchuck procurou aproximar o país da Índia, sobretudo devido à ocupação chinesa do Tibet (1950), região que nutria fortes laços com o Butão. Em 1963, ele engajou o país no Plano Colombo, congênere mais modesto do Plano Marshall voltado para o sul e para o sudeste da Ásia. Em 1971, o país ingressou na Organização das Nações Unidas (ONU). Apesar disso, o Butão continua sendo um dos países mais isolados do mundo. Encravado na Cordilheira do Himalaia, o país atribiu maior valor à chamada Felicidade Nacional Bruta (FNB) e à preservação de suas tradições e do meio ambiente do que propriamente ao crescimento econômico. A economia butanesa baseia-se fortemente na agricultura e na venda de energia hidroelétrica à Índia. No reverso da cédula, aparece o belíssimo Dzong Punakha, palácio que é o centro administrativo do distrito de Punakha, no noroeste do país. O dzong é uma construção característica da arquitetura do Butão e pode servir como centro administrativo, templo budista ou forte militar. Erguido em 1638, o Dzong Punakha é o segundo maior e o segundo mais antigo dzong do país.

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